Ronaldo Almeida, editor e publisher da revista Abrava + Climatização & Refrigeração e do Portal Engenharia e Arquitetura, conversa com Wilson Sousa, engenheiro sênior de vendas e especialista em AVAC da Armstrong Fluid Technology, que explica o que vem a ser o sistema de bombeamento design envelope, exclusividade da empresa no mercado brasileiro. “A Armstrong começou, em meados da década de 90, a desenvolver o conceito do sistema de bombeamento design envelope que, desde a seleção da bomba, tem a preocupação de que o ponto de operação fique dentro da faixa de melhor eficiência da bomba”, diz ele.

Nesse conceito, as bombas são montadas já com o inversor de frequência acoplado ao motor, com o conjunto testado e ajustado na fábrica. O controle de velocidade variável das bombas utiliza uma técnica denominada sensorless que, como o nome já diz, dispensa um sensor conectado no local demandando ajustes frequentes.

Resumindo: o design envelope é um pacote que a Armstrong fornece para o cliente.  Trata-se de um sistema de bombeamento com controle de velocidade variável pronto, testado em fábrica que, quando instalado em campo, pode ser reajustado nos pontos de trabalho em função das características finais da instalação, mas já com capacidade de operar diretamente independente de automação externa.

“A bomba está pronta para operar e vai operar com base na demanda térmica, ou seja, a variação das cargas térmicas em função de temperatura e ocupação, que provocam variações de demanda de vazão. O sistema vai controlar a velocidade, mantendo o sistema atendido no melhor ponto de eficiência energética”, diz Sousa.

 

O sistema trabalha com o conceito de paralelismo das bombas, o que traz economia no custo de investimento. Por exemplo, um sistema que necessite de 300 metros cúbicos de água para ser atendido, no conceito tradicional pediria uma bomba de 300 metros cúbicos. A título de segurança, coloca -se uma bomba reserva de 300 metros cúbicos também. No conceito desenvolvido pela Armstrong o mesmo sistema poderia ser atendido por duas bombas de 150 metros cúbicos cada uma.

Além da redução no custo de investimento, o sistema trará economia de energia, ocupando um espaço físico bem menor. Também o instalador terá benefícios, não só reduzindo o custo da instalação, mas também o tempo de execução. Confira todos os benefícios do sistema no vídeo a seguir:

 

 

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