Carmosinda Santos

Crédito: Paulo Fernando Costa

Alinhada ao Paradigm for Parity, compromisso de atingir a paridade de gênero em cargos de liderança e na força de trabalho até 2030, a Trane acaba de anunciar a contratação de Carmosinda Santos, primeira técnica mulher sênior da empresa na América Latina. Em 2016, o PDI (Program for Diversity & Inclusion) lançou o Women’s Employee Network, rede profissional de mulheres colaboradoras na América Latina, criando um comitê para a região. Desde então, o objetivo global do WEN é proporcionar um ambiente que valorize, atraia e cultive talentos diversos na liderança, de uma maneira que tenha um impacto positivo nos colaboradores e na indústria. De acordo com Juliana Reinhardt, Gerente de Marketing da Trane para América Latina, a diversidade é a primeira etapa, mas o grande desafio é tornar o ambiente inclusivo e criar oportunidades igualitárias.

“De uma forma simples, esta rede de contatos feminina está conectando as pessoas e contribuindo para a construção de relacionamentos. As iniciativas para apoiar o desenvolvimento das profissionais mulheres têm sido feitas não só na companhia, mas também no setor aVAC-R”, aponta a profissional.

Carmosinda Santos é Técnica em Refrigeração e Ar-Condicionado e uma das primeiras mulheres técnicas da América Latina a atuar com chillers e climatizadores de precisão. Ela conta que enfrentou seguidas contestações por ser uma técnica mulher e ouviu inúmeras vezes de clientes para chamarem um “técnico de verdade”. Com tenacidade, a profissional superou os obstáculos, mantendo-se há 14 anos no setor.

Seu interesse pela refrigeração foi despertado quando teve acesso a uma câmara climática que havia na oficina da empresa de representação comercial onde trabalhava como auxiliar de escritório. Para ela, o objetivo agora é ampliar a diversidade no segmento: “Escolhi vir para a Trane pelo propósito. É uma empresa que sempre se mostrou preocupada com a diversidade e agora eu quero trazer mais mulheres para cá!”, avisa Carmosinda.

Para cada 100 homens admitidos e promovidos a cargos de gerência, apenas 72 mulheres são contratadas e promovidas. Este é o paradigma que a Trane procura quebrar. “Essa desigualdade inicial tem impacto em longo prazo no pipeline de talentos. Se as mulheres forem contratadas e promovidas a gerentes de primeiro nível na mesma proporção que os homens, adicionaremos milhares de mulheres à gestão corporativa nos próximos cinco anos na América”, afirma Diogo Prado, diretor-geral da Trane no Brasil.

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