A Gerente de Marketing da Trane para a América Latina, Juliana Reinhardt, tem se destacado, além da sua atuação corporativa, em temas caros à sociedade, particularmente a busca de condições igualitárias para todas as pessoas, independente de gênero, orientação sexual ou situação étnico-cultural. No âmbito desta atuação, Reinhardt é Gestora do Comitê de Mulheres da Abrava e Chair do Diversity Ashrae South Brazil Chapter, tendo, no último 26 de agosto participado de várias atividades. Conversamos com a executiva acerca das atividades neste dia, assim como em várias outras situações. A entrevista, gravada em vídeo, pode ser acessada na íntegra no canal do Youtube da Nova Técnica Editorial (youtube.com/novatecnicaeditorial)

No último 26 de agosto você participou algumas iniciativas, entre elas a promovida pelo Grupo de Mulheres da Abrava. Qual o balanço que você faz desses eventos?

O Comitê de Mulheres da Abrava realizou o webinar Comprometid@s com a Equidade de Gênero, tema escolhido baseado na premissa de que os compromissos são essenciais para garantir um impacto transformador e acelerar as ações para impulsionar o progresso na equidade de gênero. Com minha mediação, o webinar contou com a participação de Ana Paula Lacava, Coordenadora de Experiência do Cliente da Ingersoll Rand para a América Latina, e de Sônia Padilha, CEO da GP Result e Diretora da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) – Regional Sorocaba.

No mesmo dia, participei, juntamente com Christiane Lacerda, diretora do Comitê Diversidade do Sindratar-SP e Chair do Diversity Ashrae Brazil Chapter, da abertura do evento Equidade na Educação dos filhos: Nós estamos preparados? Com mediação da advogada Edeméia Gomes de Moraes, da Parthenon Educação, e participação de Gilsomar Silva, Gerente de Manutenção da Johnson Controls Hitachi e Janaina Pereira, da Timbro/Amazon. Os participantes tiveram a oportunidade de compartilhar as experiências na educação dos seus filhos e também foi abordado o tema da responsabilidade em deixar um legado de equidade de gênero para as próximas gerações

Pela Trane, participei do Women’s Equality Day, ao lado de Leandro Tolosa e Patricia Correa no Instagram@tranelatinamerica.

O 26 de agosto foi incorporado ao calendário mundial enquanto o “Dia Internacional de Igualdade Feminina”. Qual a origem da data e onde surgiu?

No dia 26 de agosto é celebrado internacionalmente o Women’s Equality Day (Dia da Equidade Feminina), data reconhecida oficialmente pelo Congresso Americano em 1971 e marcada pelo aniversário da 19ª Emenda à Constituição dos Estados Unidos, que concedeu às mulheres o direito de voto.

Muito além da conquista do direito de voto, nesta data é comemorado todo o progresso já conquistado pelas mulheres durante a jornada em busca da igualdade de direitos, os seus esforços contínuos feitos para alcançar a equidade total, a coragem que todas as mulheres têm para enfrentar diariamente os desafios que ainda permanecem, buscando sempre expandir as oportunidades para todas as mulheres e meninas em todos as esferas da sociedade.

Qual a diferença entre igualdade e equidade de gênero?

Buscamos a igualdade de direitos, porém não a igualdade de gênero. Homens e mulheres são diferentes e ignorar esta diversidade é um erro. Respeitando estas diferenças, trabalhando juntos, com certeza poderemos contribuir muito mais, alcançar um avanço muito mais rápido e deixar um legado para as próximas gerações.

Esta é uma jornada longa, mas totalmente possível, em que homens apoiam e trabalham em parceria com as mulheres neste processo de mudança cultural. Desta forma alcançaremos a equidade de gênero e juntos chegaremos muito mais longe.

Em 2020, o Pacto Global das Nações Unidas, conjuntamente com outras 30 instituições, lançou o Equidade é Prioridade: Gênero, programa em parceria com a ONU Mulheres e com impacto global, com o objetivo de garantir que empresas tenham metas ambiciosas para mulheres na alta liderança (acima de Diretoria).

Algumas das questões levantadas dizem respeito à paridade salarial, representatividade na política e autodeterminação sobre o próprio corpo. Você considera que houve avanços nestes quesitos na última década?

Sim, acredito que cada vez mais os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estão sendo levado a sério pelas empresas. E a ODS 5 Gender Equality – Alcançar a Equidade de Gênero e empoderar todas as mulheres e meninas, busca garantir a participação plena e efetiva das mulheres e a igualdade de oportunidades para a liderança em todos os níveis de tomada de decisão nos âmbitos da política, da economia e pública.

No ambiente corporativo, pode-se dizer que houve avanços? Quais foram?

Sim, progresso lento, mas houve progresso. Neste sentido, utilizo-me do gráfico elaborado pela Consultoria McKinsey & Company de 2020 que avalia a representação corporativa por gênero e raça.

Acesse a entrevista completa clicando aqui

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