Plenário opera em fluxo turbulento e tem solução inusitada

O projeto do novo plenário da ALEPE já estava pronto quando teve início o projeto do retrofit do Anexo I. Entre outras razões, o que impediu que nele também se aplicasse a ventilação personalizada. Dado o pé direito duplo, optou-se pela insuflação cruzada, a partir das duas laterais longitudinais, convergindo para o centro. Utilizou-se, para tanto, de difusores de longo alcance.

No entanto, no fundo do plenário, foi necessária uma solução diferente. Um mezanino, onde funciona a sala de som e TV, impedia o uso de difusores de longo alcance. A assessoria de imprensa da casa, instalada sob o mezanino, ficaria prejudicada em seu conforto. Os projetistas resolveram a questão de uma forma criativa e eficiente. “Fizemos dois dutos de descida, a partir da projeção dos difusores de alto alcance, e projetamos difusores displacement air flow com 2 metros de altura, insuflando exatamente na zona de baixo, que seria a zona de ocupação e acesso ao plenário”, explica Francisco Dantas Filho, diretor da Interplan.

Esses difusores insuflam o ar criando uma espécie de lago de ar que vai se espraiando próximo ao piso para, em seguida, por convecção, se elevar pelo plenário. Uma solução eficiente e, ao mesmo tempo, arquitetonicamente bem resolvida.

Para a climatização de área sob o mezanino foi projetado um sistema de displacement air flow com quatro conjuntos de três difusores cada

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