A história da Armacell remonta ao ano de 1860, quando Thomas M. Armstrong funda uma empresa para produzir rolhas de garrafas em Pittisburgh, EUA. Em 1954 a empresa inicia a produção de materiais flexíveis para isolamento térmico. Pioneira na fabricação de espuma elastomérica, a divisão separa-se da Armstrong adotando a marca Armacell já no início dos anos 2.000.

No Brasil a empresa iniciou suas atividades no início da década de 1990. O ano de 1995 marca a inauguração da fábrica de espuma elastomérica em Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba, estado de São Paulo. Com esse passo, a empresa consolida sua posição no mercado brasileiro.

Em 2016, em um movimento agressivo e ousado, a Armacell adquire a Polipex, então forte fabricante de espumas de polietileno. A planta da empresa incorporada está localizada em São José, região metropolitana de Florianópolis, Santa Catarina. Em 2018 a empresa transfere sua planta de espuma elastomérica para São José, unificando toda a produção em um só local.

Em mais um passo em direção à liderança inconteste no Brasil e na América do Sul, a empresa instala sua linha contínua de produção de espuma elastomérica em 2019. A modernização e adequação à nova realidade se deu graças a investimentos massivos da Armacell.

Desde 2020 a empresa vem apresentando um crescimento exponencial, chegando a cerca de 50% em alguns anos. No mesmo período, expandiu suas linhas de espumas especiais de alta engenharia, com aplicação na indústria pesada, na de óleo e gás e de geração de energia, particularmente a eólica. Também para a construção civil a Armacell expandiu sua presença através de materiais de revestimento acústico.

No presente ano a empresa deu início a mais um ciclo de investimentos. A linha de produção recebeu aportes que permitirão a expansão em 40% da produção de espuma elastomérica. Metade dessa expansão já entrou em operação e o restante estará em funcionamento até o final do ano.

Liderança e parcerias

Mansur Haddad, diretor geral da Armacell para a América do Sul, discorre com entusiasmo sobre os planos da companhia. Com a tranquilidade de quem sabe para onde conduz os negócios, ele evita o tom triunfalista, sem deixar de mirar o futuro com otimismo.

“No Brasil mantemos uma liderança inconteste. Na América do Sul temos a liderança em países importantes, como a Argentina, e uma posição privilegiada na maioria deles. Mas já houve momentos em que estivemos na liderança de todos os países da região.”

Ele está atento, também, para o fato de que a posição de liderança precisa ser defendida, além de que crescimentos da ordem que a empresa teve nos últimos anos a expõe para a concorrência.

“Temos um reconhecimento de marca que reflete o trabalho de mais de três décadas. Trabalho esse firmado em sólidas parcerias com o mercado e alicerçado pelos compromissos assumidos pela Armacell, como é o caso da atual expansão que permitirá suprir toda a demanda por vários anos”, afirma Haddad.

O diretor geral da Armacell valoriza o trabalho da equipe. “Temos uma equipe, não só de suporte de engenharia, mas de vendas, que está permanentemente junto aos clientes. Isso se traduz numa sólida parceria com distribuidores, revendedores e cliente final. Nosso portfólio de produtos é amplo e diversificado, atendendo à todas as necessidades do mercado. Possuímos a inovação no DNA da companhia. Do mais, é serviço, serviço e serviço, e foco no cliente o tempo todo.”

A Armacell possui 25 plantas industriais em 19 países. Haddad coloca em destaque algumas delas. A de São José, pelo óbvio motivo de ser aquela que abastece o mercado regional. Outros destaques são as plantas da Alemanha, Índia, China e Estados Unidos.

A grande quantidade de plantas espalhadas pelo mundo permite à empresa oferecer os mais diversos produtos, como alguns de alto valor agregado que podem ser fornecidos pelas plantas europeias, por exemplo. “Toda a nossa linha industrial vem da Coréia do Sul”, exemplifica Haddad.

Além da “cultura de transparência, lealdade e parceria de longo prazo”, o diretor da Armacell ressalta o trabalho em direção ao cumprimento das metas ESG (Environmental, Social and Governance – Meio ambiente, Social e Governança). Na questão social, a empresa tem um amplo programa de apoio às comunidades vizinhas à fábrica em São José, fornecendo cestas básicas e ações educacionais e culturais. Utilizando os recursos da Lei Rouanet, a empresa oferece espetáculos de dança, teatro e outras modalidades para a comunidade vizinha, ao mesmo tempo em que permite o desenvolvimento de artistas. “Nem todas as empresas utilizam os artifícios da Lei Rouanet. Nós entendemos como uma forma de transferir o imposto que deveria ser recolhido para ações diretas e locais que trazem enormes benefícios ao entorno”, afirma Haddad. Ele diz, ainda, que passo seguinte será aprofundar, também, as metas de preservação do meio ambiente.

Veja aqui o vídeo com a entrevista.

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